-”Muito obrigada pela presença de todos. Aproveitem os últimos momentos do nosso arraial.”, ao lado da fogueira, Mamãe Rochelle agradece em voz alta aos que estavam presentes na celebração. -”Vem cá meu amor. Tem beijinho pra ti também.”, a Caipirona agarra o Caipirão no meio da praça e o enche de beijos, deixando-o com o rosto cheio de marcas de batom. -”Acho que ele nunca mais rouba os batons dela. Hi hi hi”, Zefinha ri da situação.   A fogueira se apaga aos poucos, indicando que a festa está se aproximando do fim.   Celina, que descansava em seu quarto, recebe uma visita de uma pequena criatura. Era o Kakoa que havia cuidado. Ele sobe na cama, deposita um Anel do Amor entre as mãos de Celina e sorri, desaparecendo em seguida. Enquanto ela observava o objeto com atenção, manejando-o entre os dedos, de olhos fechados recordava-se do passado, que regressava com força às suas memórias.   Com ajuda dos pristonianos, os Kakoas Tristonhos foram purificados e retornaram para o bosque onde vivem. Porém, o General Varuh não fica nada feliz com o desfecho desastroso dos seus planos e ataca o bosque novamente. Desta vez prepara...

 O Arraial do Priston segue sem hora pra acabar. Música, danças, comidas e as beijocas da Caipirona, para desespero do Caipirão.   Mas alguém estava inconformado com tudo isso…   - “Não é possível que estejam tão despreocupados depois do que fizeram. Varuh…”, Midranda demonstra todo seu rancor, disparando um raio contra uma pilastra, enquanto convoca o seu general. - “Sim, meu senhor.”, o general se põe de joelhos diante do deus maligno. - “Limpe essa bagunça e tome uma atitude em relação àqueles seres inferiores!”, ordena Midranda, passando pelos destroços da pilastra, a caminho da Fonte de Zairweus.   Com a música tradicional junina de fundo, Celina mergulhava em livros antigos no seu quarto.   - “Ainda estudando os povos antigos? Deveria ir à festa se distrair.”, sugere Diana. - “Quanto mais estudo sobre a técnica da Fusão, mais me vejo inclinada nas origens da criação do nosso mundo.”, desabafa Celina.   Nesse momento, uma luz rosa brilha diante das duas. Era um Anel do Amor.   - “Ha ha, sempre aparecem nessas horas.”, Celina observa um Kakoa surgir do anel. - “Deve ser pela ...

 Apesar da confusão causada pelo Caipirão, o clima do arraiá está animado e todos se divertem. Bom, quase todos…   -”Buá, buá, buáaa!!!!”, a Caipirona estava aos prantos, sendo amparada por Zefinha. -”Calma amiga, não fique assim. Ele vai voltar.”, Zefinha tenta consolar a amiga. -”Ele fugiu. Buááá´, buáááá. E…levou meus Pés de Moleque!!!! Volta aqui cabra safado…”   A Caipirona se desvencilhou dos braços de Zefinha e saiu correndo em direção ao Jardim da Liberdade. Algum tempo depois, ela retorna cabisbaixa.   -”Meu Caipirão não voltou…”, a Caipirona se derrama em lágrimas amarguradas. Zefinha tenta ampará-la mais uma vez, mas se espanta com a feição assustadora em seu rosto.   -”Se aquele safado não voltar agora, ele que vá procurar a Trollecleide, humf!!!”   Irritada com seu grande amor, a Caipirona é surpreendida por um lindo Kakoa de olhos grandes e pelagem rosa, que lhe entrega um Anel do Amor. Ao receber o anel, seu semblante irritadiço muda instantaneamente, irradiando admiração enquanto demonstra ternura e amabilidade no olhar. Para alívio de Zefinha, que não sabia m...

 O Arraial do Priston segue animado. A harmonia, o companheirismo e a felicidade emanam dos festejos. Atraídos por essa vibração dos pristonianos e, também, pelo aroma dos deliciosos quitutes da Mamãe Rochelle, os Kakoas Apaixonados ressurgem nas proximidades do Arraial.   Os Kakoas Apaixonados são criaturas místicas criadas por Celina há algum tempo atrás, como forma de honrar a história de amor vivenciada por Valento e pela princesa Caoscara, que marca a unificação das Tribos dos Tempskrons e dos Morions, além do seu forte sentimento por Kithius, um poderoso guerreiro que deu sua vida para salvá-la. Os Kakoas Apaixonados são criaturas puras, guardiões do Anel e do Amuleto do Amor, objetos mágicos forjados por Celina e que representam o amor, a devoção e a doação ao próximo. Apenas aqueles que forem reconhecidos como dignos pelos Kakoas Apaixonados, terão a honra de receberem o Anel ou Amuleto do Amor.   Diferente de outras ocasiões, onde os Kakoas Apaixonados foram invocados por Celina para celebrar tradicionalmente este período importante, neste ano eles surgiram por vontade própria em diversas áreas do continente, até mesmo pró...

Aos poucos, a euforia da vitória na Guerra dos Mundos se dissipa. O pesadelo coletivo da [GM]Titania traz a sombra da presença de Midranda sobre todos. Sempre preocupada, enquanto tenta ajudar a semideusa a despertar do seu sono profundo, Celina não percebe os dias passarem e, quando dá por si, o Dia dos Namorados chegou. Todos os anos, nesta data, os pristonianos celebram a unificação das Tribos dos Tempskrons e dos Morions, que narra a trágica história de amor entre Valento e a princesa Caoscara. Celina não consegue evitar o sentimento nostálgico da sua própria tragédia romântica com Kithius, o guerreiro poderoso que protegia a sua aldeia e, após ser enfeitiçado por Midranda, massacrou e tirou a vida de todos que ela amava, incluindo a sua. Acolhendo as suas mazelas pristonianas, irradia o amor incondicional da deusa Idhas e, de forma espontânea, faz ressurgir um Kakoa à sua frente que, carinhosamente, entrega-lhe um Anel e um Amuleto do Amor. Celina surpreende-se em ver como a sua criação evoluiu nesse tempo e a sua pelagem adquiriu uma coloração rosada, em função do permanente contato com o poder das joias que mantém como guardião. Na Terceira...

A Sábia Celina está bastante frustrada por não conseguir ajudar mais os pristonianos na Terceira Guerra dos Deuses. Apesar dos avanços que tem realizado no desenvolvimento da técnica da “Fusão”, o fato é que pouco conseguiu contribuir até o momento. Mesmo dedicando-se diuturnamente para aprimorar-se, o progresso é árduo e lento. Começando a desacreditar-se e a desconfiar da sua própria capacidade, a Sábia Celina decide tentar direcionar a sua mente para outro lugar, mudar o foco de seus pensamentos para qualquer outra coisa diferente da técnica de “Fusão”. Na sua longa experiência de vida, ela aprendeu que, diante de um problema de difícil solução, às vezes, é necessário deixar a sua consciência “distraída” e relaxada, enquanto o seu subconsciente continua processando o dilema. Deixando-se divagar, a Sábia Celina se dá conta de que a tradicional Festa dos Namorados está próxima e, em virtude da guerra, todos se esqueceram do tributo que é prestado, anualmente, ao amor do rei Valento e da princesa Caoscara. Refletindo sobre a história de amor entre os dois, a Sábia Celina percebe que o amor verdadeiro do improvável casal foi capaz...